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%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/08.10.15.35
%2 sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/08.10.15.35.01
%T Impacto do modo anular sul na América do Sul
%D 2018
%A Pizzochero, Renan Martins,
%A Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerque,
%A Vasconcellos, Fernanda Cerqueira,
%@affiliation Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
%@electronicmailaddress renan18martins@gmail.com
%@electronicmailaddress iracema.cavalcanti@gmail.com
%@electronicmailaddress fecvasconcellos@gmail.com
%B Seminário de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SICINPE)
%C São José dos Campos, SP
%8 30-31 jul.
%X As geadas consistem no depósito de gelo cristalino na superfície do solo, das plantas e dos objetos, e que se formam de maneira semelhante ao orvalho, mas com temperaturas iguais ou inferiores à de congelamento. Trabalhos prévios mostraram uma relação do Modo Anular Sul (SAM) e do El Niño-Oscilação Sul (ENOS) com a temperatura do ar e precipitação na América do Sul e também com o avanço de sistemas transientes pelo continente. Entretanto, a influência desses fenômenos na ocorrência de geadas ainda é pouco estudada. No ano anterior do trabalho, foi analisada estatisticamente a influência do SAM, com e sem ocorrência do ENOS, na intensidade e frequência de geadas na Região Sul do Brasil (47ºW-57ºW/24ºS-34ºS). Para contabilizar as geadas, foram utilizados dados de temperatura do ar a 2 m, às 06Z, da Reanálise ERA-Interim, com resolução de 0,5º x 0,5º. Estabeleceu-se o limiar para classificar as geadas, de acordo com a sua intensidade: pontos de grade com temperatura do ar a 2 m abaixo a 2ºC, inclusive. O período utilizado no estudo compreende os meses de maio a setembro, dos anos de 1981 a 2010. O índice SAM foi calculado a partir da Função Ortogonal Empírica EOF, da anomalia de altura geopotencial em 700 hPA, entre 30º-90ºS. Os anos de ENOS (Niño 3.4) foram obtidos através do Climate Prediction Center - National Centers for Enviromental Prediction - National Oceanic and Atmospheric Administration (CPC/NCEP/NOAA). A relação da ocorrência e intensidade da geada com o SAM e ENOS mostrou-se bastante dependente do mês analisado. Julho é o mês em que se observou maior frequência de geadas, com destaque para anos com simultaneidade de SAM negativo e ENOS neutro. Visando entender fisicamente essa relação, foram selecionados os anos mais representativos para o mês de julho, ou seja, os quais tiveram mais casos de geadas, e foram desenvolvidos compostos diários - com os dias em que ocorreram geadas - de temperatura a 2 metros, pressão ao nível médio do mar, cobertura de nuvem e radiação de onda longa emergente. Os anos selecionados, para a elaboração dos compostos, foram: 1988, 1991, 1992, 1993 e 1997. Com os resultados obtidos, não foi possível chegar a uma conclusão definitiva, uma vez que os compostos não apresentaram explicações sobre os resultados da frequência de geadas. Julho de 1988, que é um ano de SAM positivo associado a La Niña, apresenta anomalia positiva para a pressão ao nível médio do mar e a anomalia de radiação de onda longa positiva, o que corroboram com os princípios para ocorrência de geadas. Porém, a anomalia de cobertura de nuvem também é positiva, o que dificultaria a perda radiativa e, consequentemente, a ocorrência de geadas. Em 1991, ano de SAM negativo simultâneo a El Niño, as anomalias de pressão e radiação de onda longa são coerentes para a ocorrência de geadas, porém, novamente, a anomalia de cobertura de nuvem não concorda com esses resultados. A anomalia de radiação de onda longa e a de pressão, para 1992 e 1997, ano de SAM negativo e ENOS neutro e SAM positivo e El Niño, respectivamente, não condizem com o resultado da frequência de geadas. Em 1993, ano de SAM positivo e ENOS neutro, os resultados de radiação de onda longa e pressão estão coerentes com a freqüência de geadas, porém os de cobertura de nuvens não são representativos.
%@language pt
%3 Pizzochero_impacto.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


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